segunda-feira, dezembro 28, 2009
domingo, dezembro 13, 2009
outro ou qualquer coisa
a beira da loucura.
sem volta pro lar
doença sem cura.
de um
você vira três
bentinho, b. santiago, dom.
ou tudo de uma vez.
não sou eu que dissimula
minha ressaca não te convém
às vezes, até murmura.
às vezes, não te conheço.
quem é você, ben ?
terça-feira, novembro 17, 2009
talvez, qualquer coisa me lembra da tal história da minha vida. não garanto nada.
basicamente fui embora por ter amor demais. chega uma hora que nem você e nem a pessoa 'amada' aguenta tamanho amor. não lembro a estação, se era verão, se era consolação, se era nova brasil fm ou se era inverno. mas lembro que pouco antes da partida, já preparava minha amada para tal desencontro. já separava minhas lembranças numas caixas que certamente colocarei em algum canto. só pra não esquecer. tentava por vezes consertar as coisas, tentava por vezes, ajeitar os móveis.
no dia da partida, bem no pé da ponte, eu expliquei os motivos.dei meu último beijo e me despedi daquele abraço, o melhor do mundo. disse que ela poderia ficar com os últimos sachês de chá de morango e que eu estava levando os de maçã. avisei sobre os cds de gosto duvidoso que ela começou a gostar nos últimos tempos. estavam todos em cima da mesa. fui bem honesta quanto aos cds do chico e ao nosso piano.demorei três dias pra falar o que eu queria, e ficou um misto de alívio e medo de fazer a coisa errada, mas acho que se não fosse embora, se não desse um fim naquilo, aquilo ia dar um fim na gente.
e foi isso a parte mais emocionante do meu dia.um casal aos gritos na rua e uma lembrança que vem à tona com um simples NOSSA NOSSA NOSSA. mas um dia para.
sábado, novembro 07, 2009
quarta-feira, novembro 04, 2009
quarta-feira, outubro 28, 2009
cabra-cega
de cara com meus pensamentos
percebo cada ação mal pensada.
tento sair de mim,
tento sair de você,
em busca de algo menos caótico.
o silêncio é ensurdecedor
e tudo fica muito intragável.
vou andando, tateando cada centímetro
quente-frio-quente-frio
tudo vago.
domingo, outubro 25, 2009
sem nome. part I
em carne viva
na verdade, morta.
catando uns pedaços
deixando outros irem embora.
se eram importantes, não sei.
já estavam podres.
deixei pelo chão, espalhados.
inteiro não era bem o que eu era.
estava em retalhos.
quarta-feira, outubro 21, 2009
vicky cristina barcelona
antes mesmo de eu assistir o filme já tinha uma certa espectativa pelo mesmo, confesso que foi por motivos de beleza, fotografia. demorei séculos pra ver, achei que ia ter que assistir em casa. mas lá pelo dia 10 de janeiro eu fui pr'um cinema meio esquecido aqui na minha cidade, catei dois amigos e fomos ver. claro, depois de uma bela caminhada. logo de cara eu fiquei embasbacada com a fotografia do filme. e com a beleza da scarllet johasson.depois veio os diálogos do wood allen, se eu tivesse um bloquinho na hora, certeza que anotaria umas coisas. aí veio o javiér, a penélope.e junto com a scarllet começaram um dos melhores triangulos amorosos do cinema, na minha opinião [rs].
não vou fazer um resumo do filme, fiquem tranquilos. mês passado, me questionaram o que era amor e paixão, quais eram as diferenças. ficamos discutindo sobre isso durante algum tempo. na minha ignorância, acho que paixão, é aquela coisa que te deixa impulsiva, na maioria das vezes, tem a ver muito mais com o corpo do que com os sentimentos em si. é aquela coisa com volume, intensa e que tem um prazo mais curto pra acabar.
já o amor, acho, que tem um pouco mais de paixão e é mais durável. é o companheirismo, é aguentar as tpm's, aturar o mau humor de manhã. é aguentar todas aquelas coisas chatas, e ter a certeza que no final, vai ficar bem. é meio lúdico essa minha definição de amor. me perdoe, hoje eu não sou a melhor pessoa pra defini-lo.
ficamos discutindo também sobre quem era a paixão e quem era o amor nessa na história do wood. de cara você pode achar que no triângulo entre vicky, juan antônio e maria elena, é super simples e que é super fácil nomear cada um.
sem fazer qualquer tipo de análise mais profunda, eu falei que a vicky era o amor. não sei porque, mas achei. depois, do caminho trabalho-casa, fiquei pensando e, a maria elena que é o amor nessa história toda.
ela tem aquela coisa toda intensa, beirando a loucura. tá, às vezes, ela chegava ser. é tudo mais sofrível, mais doloroso e na maioria das vezes sem amor-próprio.o amor dói. ainda mais se existir mais pessoas envolvidas.
a vicky, é a impulsiva da história. que abandona tudo e vai pra um lugar onde não conhece ninguém, mas fica lá pelo simples fato de gostar, de querer o juan. isso a torna uma passional..paixão. rum.
eu to dando essa volta toda sei lá porque. vai que eu posso estar tentando me encaixar em alguma dessas personagens. se me permitem, me encaixo nas duas. a louca que ama demais e que ama só e a impulsiva.
pena que minha vida não é um filme dirigido pelo wood, não tem diálogos incríveis na maioria das vezes, e u-a-l, não estou em barcelona.
desculpe pelo péssimo texto e pelos delírios. encare ele como algo dadaísta. ou não.
sexta-feira, outubro 16, 2009
quinta-feira, outubro 08, 2009
antes constante, hoje pensamento vão.
ser o amor, ser teu, quem me dera
ainda de noite, penso em solidão.
a partida ainda machuca
como se cortassem o pulso
e esquecessem da dor.
no peito, o coração pulsa
pulsa por ter tanto amor.
a vida segue em bossa
com chorinho e rima clichê
regado a drama e fossa
coisa bem demodê.
segunda-feira, setembro 28, 2009
quarta-feira, setembro 23, 2009
domingo, setembro 20, 2009
Ir Embora - Tiê
O caminho está errado
Seus carinhos não me bastam
Sinto muito eu não disfarço
Meu desejo
É pensando sempre no espaço
Que eu sinto o seu descaso
Como se os meus pés descalços
Só pisassem num problemas
Tão distantes
Não entende como soar
A verdade dos seus vícios
Não percebe o que magoa
Não me dá o que eu preciso
Vim, querendo ir embora
E eu faço a toda hora
Tentei
Mudar o fim da história
Não deu
domingo, agosto 09, 2009
eu só quero as horas do porto, os segundos na verdade, de volta. quero a sua risada e aquela parada pra tomar fôlego, quero acordar com você do meu lado, me olhando. quero cada piada, cada interna, cada riso desenfreado, cada risada estranha ou de nervoso. quero chocar a sociedade novamente. quero você aqui-agora, sem hora pra ir embora, sem medo de quem pode chegar. quero me enrolar com seus cabelos, perder a noção com os seus beijos. vestir aquele meu vestido-verde-velho te esperar com um sorriso, sentar num sofá e falar sobre nada. quero você pra mim, você em mim, sob o som de uma banda qualquer. quero o resto da vida contigo, levar nossa pequena no parque num domingo e passar a tarde na rede aos som dos beatles e lembrando qual versão é a nossa preferida. quero você nos meus sonhos e bem na minha frente. quero cada gemido, ao pé do ouvido e depois te ver dormir. quero sempre acreditar em duendes, e sempre adivinhar sua reação. quero continuar com sorriso bobo, olhar autista e com a falta de ar mais deliciosa que existe. quero viver a nossa vida dos sonhos, eu-você-e-um-piano. quero te fazer feliz. quero viver a coisa toda, a nova temporada. quero ver você contando qualquer coisa assim sobre você. quero te ver crescer [ mais], te ver bem. quero todas aquelas nossas músicas no seu violão, ser sempre verão. quero os nossos jogos, nossos toques e as perguntas, nossa respiração. quero sua destreza com os botões, aceito todos os perdões dos nossos atos falhos. quero menos as inseguranças e o medo de te perder. quero sempre amar mais você. quero todas as rimas e palavrões que a língua há de contar. quero sempre a sintonia, a nossa história repetida, milhões de vezes.eu quero, quero sempre. deixa eu te amar ?
domingo, julho 12, 2009
quarta-feira, maio 27, 2009
sexta-feira, maio 15, 2009
Ana Cristina Cesar
Despedida
eu vivi.
juras de amor,ainda são recentes no meu pensamento
mais vão.
mas chegou a hora,tenho que partir
pra completar o ciclo,
daqui,
do coração.
ainda quero os beijos insuficientes
em cada pinta,
em cada ponto do corpo.
quero risada,
quero,
bem,eu queria,
um porto.
em você não o encontro,
de modo que,
estou perdida.
já estou de saída.
num momento dramático,sabe.
coisa de despedida.
sexta-feira, maio 01, 2009
segunda-feira, abril 27, 2009
quinta-feira, abril 16, 2009
me dão medo.
qualquer ruído irônico do seu latim mal pronunciado,
cada vez mais me decepciona.
vai.vai viver a sua vida atrasada.
vai ficar cansada,
vai sorrir alegremente pra outros olhos.
vai brincar de ser feliz com quem só te deseja,
nem é lá realmente o que você almeja,
mas é só isso que te faz feliz.
enquanto nós,
nós estamos 'meu bem por um triz',
sem dia feliz,
sem giz,
sem bis,
sem amor.
o amor era pouco e se acabou.
virou pó.
varreram e levaram pra longe o que era pouco,
era bom,e se acabou.
mas te mando um beijo,
um pequeno gracejo.
um abraço de quem só te quer bem.
embora pouco se aproveite,
quero que se deleite,
do que só você têm e mais ninguém.
deixo na mesa o meu beijo,
o carinho e o amor.
devolvo tudo,
não é mais meu.
não somos mais nada.
agora não existe o 'nós',
é só você.
e lá longe,
bem longe de ti,
eu.
quarta-feira, abril 08, 2009
terça-feira, abril 07, 2009
minh'alma agora te pertence
ela grita,totalmente sua
hoje ela se encontra nua.
nua,de tudo que a prendia
num pretério imperfeito
que antes de tão mal feito
não sobrava nem alegria.
tudo era pouco,
só no sufoco,
beirava a agonia.
mas hoje,eu no teu peito
me refaço,calmo
e deito.
totalmente livre do pecado: despeito.
quinta-feira, março 19, 2009
sexta-feira, janeiro 02, 2009
Presença da falta,
do gasto do seu latim mal pronunciado,
dos seus gritos de alívio,
do perdão,mal perdoado.
Me contento com uma fotografia
ou com um sorriso meio de lado.
Suas queixas e seus chavões
não são mais de bom grado.
Me despeço da criança,
que um dia eu haveria de ser.
Resolvi entrar na dança
e toda sua coreografia sobre crescer.
Toda dança tem seus passos,
agoniadamente prefiro não os saber de cór,
cada momento tem seu traço,
até virarmos pó.