quarta-feira, outubro 21, 2009

vicky cristina barcelona


antes mesmo de eu assistir o filme já tinha uma certa espectativa pelo mesmo, confesso que foi por motivos de beleza, fotografia. demorei séculos pra ver, achei que ia ter que assistir em casa. mas lá pelo dia 10 de janeiro eu fui pr'um cinema meio esquecido aqui na minha cidade, catei dois amigos e fomos ver. claro, depois de uma bela caminhada. logo de cara eu fiquei embasbacada com a fotografia do filme. e com a beleza da scarllet johasson.depois veio os diálogos do wood allen, se eu tivesse um bloquinho na hora, certeza que anotaria umas coisas. aí veio o javiér, a penélope.e junto com a scarllet começaram um dos melhores triangulos amorosos do cinema, na minha opinião [rs].
não vou fazer um resumo do filme, fiquem tranquilos. mês passado, me questionaram o que era amor e paixão, quais eram as diferenças. ficamos discutindo sobre isso durante algum tempo. na minha ignorância, acho que paixão, é aquela coisa que te deixa impulsiva, na maioria das vezes, tem a ver muito mais com o corpo do que com os sentimentos em si. é aquela coisa com volume, intensa e que tem um prazo mais curto pra acabar.
já o amor, acho, que tem um pouco mais de paixão e é mais durável. é o companheirismo, é aguentar as tpm's, aturar o mau humor de manhã. é aguentar todas aquelas coisas chatas, e ter a certeza que no final, vai ficar bem. é meio lúdico essa minha definição de amor. me perdoe, hoje eu não sou a melhor pessoa pra defini-lo.
ficamos discutindo também sobre quem era a paixão e quem era o amor nessa na história do wood. de cara você pode achar que no triângulo entre vicky, juan antônio e maria elena, é super simples e que é super fácil nomear cada um.
sem fazer qualquer tipo de análise mais profunda, eu falei que a vicky era o amor. não sei porque, mas achei. depois, do caminho trabalho-casa, fiquei pensando e, a maria elena que é o amor nessa história toda.
ela tem aquela coisa toda intensa, beirando a loucura. tá, às vezes, ela chegava ser. é tudo mais sofrível, mais doloroso e na maioria das vezes sem amor-próprio.o amor dói. ainda mais se existir mais pessoas envolvidas.
a vicky, é a impulsiva da história. que abandona tudo e vai pra um lugar onde não conhece ninguém, mas fica lá pelo simples fato de gostar, de querer o juan. isso a torna uma passional..paixão. rum.
eu to dando essa volta toda sei lá porque. vai que eu posso estar tentando me encaixar em alguma dessas personagens. se me permitem, me encaixo nas duas. a louca que ama demais e que ama só e a impulsiva.
pena que minha vida não é um filme dirigido pelo wood, não tem diálogos incríveis na maioria das vezes, e u-a-l, não estou em barcelona.
desculpe pelo péssimo texto e pelos delírios. encare ele como algo dadaísta. ou não.